Já se passaram quinze anos e não ouvi mais
O toc toc da mão magra a me chamar
Ritmo
Das articulações no vidro branco da janela
Além do qual você
Ansioso e feliz se retratava
Odiei o silêncio das páginas que li
E reli na ilusão d’ainda ouvir
O toc toc banal
Da janela de vidro a embaçar
Ana Barros
Natal, 03/02/10
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