Levo alegria e gozo, tensão e dor.
Levo sem deixar rastros nem firmeza os pés.
Sensatez, insensatez...
Morreram de brevidade o amor e o tédio.
E se eu cansada de navegar busquei chão e pouso
vem Sátiro do fundo do mundo me dizer: “de novo vai
começar”.
Mas antes que toque à dança fúnebre, eu, artista e sã,
passo sem dirigir à vida que bate e some.
Ana Barros
Natal, 09 de julho de 2016.
(concluída em 10/01/2018)
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