a tua carne é verbo a
grafar com o suor da pele:
tem poesia no meu corpo
entrega sem escrúpulos
à cega forma sem forma
de fazer versos longe
da moral que espia
rasgamos nossas vestes,
vestimos nossas lupas
ampliamos cem mundos
aonde buscamos sonhos
mas a sanha esmaece e é
hora de voltar
ao tempo que emudece
à muralha que separa...
de um lado você goza e
ri e faz glosa
eu do outro vivo e escrevo
e ando e amo e ando e amo e...
... silêncio...
silêncio... silêncio...
.....................................................................................................
gozo – de novo
Ana Barros
Natal, 05 de fevereiro
de 2015.
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