sexta-feira, 22 de junho de 2018

Meia noite









Instante após instante
É cerração
Que fazer na ausência da surpresa que hidrata a sede de pequenas ilusões
A ilusão morreu da velhice que nutre o gosto
Coube a mim
(vazia)
Decidir o que comer fora do silêncio instalado no palco luz e movimento
Há uma cota de evasão no tempo que joga dado
E todos os jogos foram jogados de forma a evitar noite fria
Eu vi o jogo jogado
Ali diante de meus olhos claros
Não mais fogo fátuo Não mais cristal trincado
Todos estão trincados
E inteiros
É meia noite
Luz minguada do mundo

Ana Barros
Natal, 20 de junho de 2018.



Um comentário:

  1. A FLUTUAR NO CÉU


    Poema tão leve
    que o contemplo a flutuar
    no negrume do céu
    qual lua recheada de luz
    inebriando-me com o calor
    dos seus raios frios
    despertando n’alma então
    o amor que sustém a vida
    e o prazer de viver

    Barros Sobrinho

    Teresópolis, junho 27 - 2018

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