Instante após instante
É cerração
Que fazer na ausência da
surpresa que hidrata a sede de pequenas ilusões
A ilusão morreu da
velhice que nutre o gosto
Coube a mim
(vazia)
Decidir o que comer
fora do silêncio instalado no palco luz e movimento
Há uma cota de evasão
no tempo que joga dado
E todos os jogos foram jogados de forma a evitar noite fria
Eu vi o jogo
jogado
Ali diante de meus
olhos claros
Não mais fogo fátuo Não
mais cristal trincado
Todos estão trincados
E inteiros
É meia noite
Luz minguada do mundo
Ana Barros
Natal, 20 de junho de
2018.
A FLUTUAR NO CÉU
ResponderExcluirPoema tão leve
que o contemplo a flutuar
no negrume do céu
qual lua recheada de luz
inebriando-me com o calor
dos seus raios frios
despertando n’alma então
o amor que sustém a vida
e o prazer de viver
Barros Sobrinho
Teresópolis, junho 27 - 2018