olhei em redor de mim
o chorume descia doce desde que beijei a boca do lixo
o chorume descia doce desde que beijei a boca do lixo
mas não tarda o fim amarga
abre a ferida metafísica que rói
a sem-razão no mundo que alimenta sombra
guerra? então é guerra!
o corpo doído doido desprega
das dobras tantas vezes chama
tantas
vezes dobra
porém esqueceu de olhar [cadáveres
assombram]
e outra vez repousa débil
na lama
Ana
Barros
Natal, 28 de setembro de 2015 (concluída em abril/2017)
Natal, 28 de setembro de 2015 (concluída em abril/2017)
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