FLUXO
quarta-feira, 28 de março de 2012
Entrega
Que venha a dor mais cruel
E sufoque peito e vísceras
Mate-me se for possível
Pois estarei mais feliz
Que faça arder a úlcera
E retese em mim os nervos
Refúgio já
Não procuro
Bebo os soluços mais longos
É deles que cuspo mel
Ana Barros
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