sábado, 8 de dezembro de 2012

MEIO DIA

O lugar a voz e a imagem
aonde quer que eu fique
ou vá:
alfinetes na carne sem alma
O gelo secou a vergonha e a pele já sem assaltos
ao sol do meio dia acalma
Mas o olho cego exige
desmanche à dureza azul
Mas o que teve início não dorme
Mas o que alongou não encolhe
Pode uma sombra aqui e acolá
Pode um simples bater de olhos... de novo
os  ponteiros se juntam

Ana Barros

Nenhum comentário:

Postar um comentário