O lugar a voz e a imagem
aonde quer que eu fique
ou vá:
alfinetes na carne sem alma
O gelo secou a vergonha e a pele já sem assaltos
ao sol do meio dia acalma
Mas o olho cego exige
desmanche à dureza azul
Mas o que teve início não dorme
Mas o que alongou não encolhe
Pode uma sombra aqui e acolá
Pode um simples bater de olhos... de novo
os ponteiros se juntam
Ana Barros
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