É hábito Outra vez passo na Avenida onde dormem homens de ontem
Procuro pelos fatos que fizeram história no interior das velhas casas
e pergunto erguendo os olhos na direção das janelas cobertas de musgos
aonde foram repousar os pensamentos deitados em parapeitos tão nobres,
hoje ruínas envergonhadas entre ferros, vidro, concreto
e a burocracia demente Mas os homens despertos passam esquecidos
entre ferros, vidro, concreto e a burocracia demente, correm
na Avenida acordada, fogem dos casarões, dos fantasmas e da lentidão
que virou pó Há frenesi na Avenida,há pressa em mim que atravesso
sem ver o sinal e entro na Repartição e escrevo o mesmo despacho que
vai ser lido e carimbado por K
Se a forma de apresentação foi para tirar o fôlego do leitor, conseguiu.
ResponderExcluirUma profusão de sentimentos.
Lembrei da música abaixo, que será tema de um novo comentário.
Bjs,
http://www.divshare.com/download/13497252-2d1
Cidade!
ResponderExcluirGostei do blog, parabéns!