Em cima. Embaixo...
Embaixo... Em cima.
Zigue-zague (ponto)
A paixão sobe e
desce ao chão
O ponto marcou em tempo
morto
e apaga em linhas marginais
Outra vez o zigue-zague
em
ângulos vadios e quebrados:
Embaixo... Em cima.
Em cima. Embaixo...
Cansada e triste no
vagão veloz eu vejo passar
a linha reta que grita:
“assenta na correnteza!”
Ali marquei o ponto
Ana Barros
Natal, 28/05/2020.
(Isolada da Covid-19)
Foto: domínio do Google